segunda-feira, 14 de junho de 2010

Comunicação e os Mascotes

Embora eu não seja lá uma torcedora fiel e muito menos apaixonada por futebol, não há como não falar aqui no blog sobre Copa do Mundo . Por onde eu ando, vejo um “verde e amarelo”...Acabei não resistindo e no post de hoje, falarei um pouco sobre os “fofinhos” Mascotes, sempre presentes nos mundiais.

Mas, você sabe como toda essa história começou? É o que eu vou contar abaixo.
Isso vem desde a Copa de 1966 na Inglaterra, quando criaram o Willie, um leão que remetia ao símbolo típico do Reino Unido, vestindo uma camisa com a Union Flag inscrita com as palavras "World Cup".
E o mascote da Copa deste ano? Você já conhece? É o Zakumi. O nome, apesar de estranho, tem um significado bem interessante: trata-se de um leopardo (o animal mais veloz entre os felinos) e que no dialeto africano, ZA é uma abreviação de África do Sul, enquanto KUMI é a forma escrita do número 10, ano da Copa.
Seja em uma campanha de comunicação ou em eventos de grandes proporções, como a Copa do Mundo, o mascote é um poderoso instrumento de marketing e de divulgação.
O mascote reforça o lançamento de um determinado produto ou acontecimento e conquista o público pelo carisma e o jeito “fofinho” de ser.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Comunicação em tempos de fusão

Escrevo para uma empresa que passou recentemente por uma fusão e na matéria de capa do jornal interno do próximo mês, será abordado como tudo ocorreu.

Pensando nisso, bati um papo com a Viviane Mansi, gerente de Assuntos Corporativos na indústria farmacêutica MSD, consultora e professora de gerenciamento da comunicação interna na Faculdade Cásper Líbero, que esclarece principalmente, como deve ser feita a comunicação entre empresa e colaborador em um momento tão delicado como este. Confira abaixo:

1. Em uma empresa que passa por um processo de fusão, de que forma deve ser feita a comunicação aos colaboradores?

Em épocas de incertezas, a necessidade de informação dos funcionários aumenta. É importante que a comunicação seja contínua, relevante, e que a empresa mantenha abertos canais para ouvir as dúvidas, ansiedades e questionamentos do público interno.

2. Como a empresa deve atuar para que o momento da transição não impacte negativamente no clima organizacional?
É difícil dizer que um momento de grande transição como esse não impactará negativamente o clima organizacional em algum momento, mas a liderança da empresa e a área de comunicação devem trabalhar juntas para minimizar esse impacto o quanto possível. Em geral, a gente tende a falar do futuro de forma muito abstrata, o que não é bom, pois não tranqüiliza o funcionário. Não adianta só dizer que a empresa crescerá, se tornará mais competitiva, será mais lucrativa...Quanto mais a empresa conseguir "traduzir" esses conceitos de forma que o funcionário saiba como ele será impactado por tudo isso, melhor. O discurso corporativo precisa ser ajustado à necessidade de cada grupo, daí a importância da comunicação proativa da liderança.

3. Como os veículos de comunicação interna podem minimizar os efeitos nocivos da “rádio peão”?
Acho que os veículos contribuem pouco para minimizar esses efeitos. O que ajuda mesmo é o líder estar atento às necessidades de informação de seu grupo. Algumas pesquisas dizem que a gente se lembra 9 vezes mais daquilo que é dito pelo chefe em comparação com as matérias que a gente lê em veículos de comunicação interna.
Ainda não inventaram nada melhor que "gente falando com gente" para produzir boa comunicação.

4. Em tempos de comunicação 2.0, que estratégia a empresa deve adotar para que a comunicação ocorra de forma coerente entre o que é divulgado aos colaboradores e nas mídias sociais?
A comunicação 2.0 aproxima as pessoas. Quando a gente não consegue ter o olho no olho porque nem sempre os funcionários estão todos numa mesma região ou mesmo num escritório comum, a interatividade das mídias sociais ajuda muito a diminuir as distâncias.
Precisamos considerar, ainda, que alguns grupos de funcionários se interessam mais por mídias sociais que outros. Dependendo do perfil, não adianta a empresa querer insistir nessa linha de atuação. Por outro lado, se começar a usar é um caminho sem volta.
Antes de encerrar este post, deixo como ótima sugestão de visita o blog de comunicação interna da Vivi: http://comunicacaocomfuncionario.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Público interno e suas denominações

É curioso observar a variedade de terminologias utilizadas pelas empresas na comunicação com seu público interno.
Escrevendo para publicações de várias empresas e de diferentes segmentos, percebo bastante diferença de uma para outra, não apenas quanto ao conteúdo divulgado e a forma como querem atingir este público, mas também como “chamam” as pessoas que trabalham lá.
Já vi de tudo! Desde as formas mais usuais como funcionário, colaborador, até as mais incomuns como “associado”, “integrante”, “colega”, “empregado”, “membro”, e por aí afora.
Não condeno nenhuma dessas denominações, pois elas variam de acordo com a cultura, os valores e o público da organização, porém considero interessante sempre observar se a nomenclatura empregada motiva e envolve. Fazer com que o funcionário se veja nos veículos de comunicação é outro aspecto que também merece atenção. Seja em um depoimento, foto legenda ou na lista de aniversariantes do mês, enfim, ele deve ser sempre evidenciado. Isso, além de dar mais credibilidade à notícia, aumenta a motivação e impacta positivamente na produtividade.
Encerro este post deixando a opinião e explicação do consultor de empresas Max Gehringer que destaca a diferença entre as formas mais utilizadas pelas empresas: funcionário e colaborador. Confira no link http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/max-gehringer/2006/03/01/FUNCIONARIO-OU-COLABORADOR.htm
E na empresa em que você trabalha? Que nomenclatura é dada ao público interno?

terça-feira, 27 de abril de 2010

A maior concentração de profissionais de Comunicação

Ontem, a Aberje publicou os resultados de uma pesquisa realizada, em janeiro deste ano, com 315 profissionais da área, que teve como objetivo traçar o perfil do profissional que atua com Comunicação.

E vejam que interessante: com um percentual de 74%, a área de Comunicação Interna é onde a maioria trabalha, o que demonstra a relevância que este “braço” da comunicação vem ganhando nas organizações.

Confira este e outros dados super interessantes da pesquisa no site: http://www.aberje.com.br/pesquisa/PesqAberjeProfComunic.pdf

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sustentabilidade nas organizações

Hoje, 22 de abril, é o Dia Mundial da Terra, data em que a mídia reforça bastante a questão da sustentabilidade e a população reflete sobre o que pode ser feito para que o Planeta Terra respire melhor.


Esta data foi instituída na década de 70 durante um movimento estudantil de dezenas de universidades dos Estados Unidos, mas a questão da sustentabilidade pegou mesmo nas organizações há cerca de uma década apenas.

Coleta seletiva, uso responsável do papel, substituição de copos descartáveis pelos de vidro, reciclagem de materiais, economia de energia, enfim, alternativas para minimizar o impacto da poluição no meio ambiente não faltam! E exemplos de empresas que levam muito a sério esta questão também não. Veja a pesquisa divulgada pela Revista Exame em 2009, sobre àquelas que mais praticam a sustentabilidade aos olhos dos consumidores http://portalexame.abril.com.br/negocios/exame-elege-walmart-empresa-sustentavel-ano-511672.html
Mas, o caminho que leva o “tal” produto sustentável a chegar nas prateleiras, precisa antes passar pela compreensão dos colaboradores dessas empresas. É necessário um trabalho de conscientização com o público interno. E isso não se faz do dia para a noite. Esse trabalho é lento, gradual e deve ser contínuo.

Palestras, manuais, treinamentos, entre outras dezenas de ações devem sempre permear o dia a dia dos colaboradores. E muito mais do que isso, deve fazer parte da cultura organizacional das empresas.
Aproveito para encerrar este post, divulgando o link da Planeta Terra Comunicação Corporativa: http://www.planetaterracom.com.br/oque.html empresa do grupo Multiart André Godoi (onde trabalho) e que atua na criação e desenvolvimento de ações de comunicação interna voltadas para a sustentabilidade. Vale a visita!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Comunicação Interna em Quadrinhos

Recentemente na agência em que trabalho, tive meu primeiro contato com uma ferramenta de comunicação um tanto quanto irreverente e interessante: Uma revista em quadrinhos, desenhada e desenvolvida especialmente para o público interno, com o objetivo de transmitir de forma lúdica, informações importantes para funcionários que não possuem o hábito da leitura, como operadores de máquinas, mecânicos, operários, etc.


Transformar um assunto tão imprescindível e aparentemente “maçante” como o 5S, Seis Sigma, Lean Manufacturing, entre outros, em algo divertido, acreditem, dá um resultado incrível! (acima, a capa da última revista em quadrinhos desenvolvida para funcionários da fábrica de uma empresa de produtos de higiene e limpeza)

Eu aposto todas as minhas fichas nesta ferramenta de comunicação, pois além de chamar a atenção por si só, pelo próprio formato que tem, ela desperta a atenção por tratar de forma leve assuntos densos, permitindo que o conteúdo seja facilmente assimilado por todos, bem diferente das velhas e cansativas reuniões, treinamentos e palestras. Não que estes sejam dispensáveis, mas uma ferramenta de comunicação com este formato ajuda tudo a ficar mais compreensível e prático.
E o mais interessante é que os personagens da revista em quadrinhos são os próprios funcionários, ou seja, a leitura ganha um sabor todo especial...
Enfim...É algo delicioso de escrever, de ler e reflete consideravelmente nos resultados da empresa que aplica este tipo de comunicação.

Se você já conhece as revistas em quadrinhos, ótimo! Comente sua experiência sobre o assunto. E para àqueles que ainda não tinham ouvido falar, experimentem! Vale muito a pena...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

7 de abril - Dia do Jornalista

Mesmo que o diploma já não valha de nada e que políticos ainda teimem em nos censurar, hoje, dia 7 de abril, Dia do Jornalista, acho que temos muito que comemorar e nos orgulhar.
Somos profissionais plurais, dos bastidores, das redações e das ruas, dos departamentos de comunicação, marketing, recursos humanos, das agências de comunicação e da imprensa, somos profissionais curiosos, de sangue quente e alma criativa, ávidos por informação, conhecimento e, sobretudo, pela verdade.
Neste dia 7 de abril, quando comemoramos 70 anos desta profissão, deixo abaixo um pequeno texto que relata um pouco de como tudo começou...

“A invenção da imprensa, por Johannes Genfleisch Gutenberg, em 1442 na Alemanha, possibilitou a impressão de livros e jornais. O primeiro livro impresso em prensa foi uma edição da Bíblia, em 1455. Com a evolução das técnicas foi possível a inserção de figuras e ilustrações. Em 1486, os franceses começaram a produzir almanaques e revistas, em 1529 foi lançado o que seria o precursor do jornal: folhas soltas, que continham informações e notícias.
Em 1597, ao adotar periodicidade na produção dos exemplares, os suíços introduziram essa característica ao "folhetim". Ao somar as duas especificidades (notícias e periodicidade), em 1605, na Bélgica, foi lançado o primeiro jornal, que se espalhou pela Europa.
No Brasil, em 1747 a imprensa foi proibida pelos portugueses, apenas um ano após ter sido inaugurada no Rio de Janeiro. Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808 criou-se aqui, a Imprensa Régia, órgão exclusivo do governo. Diante dessa forma de repressão o primeiro jornal brasileiro foi produzido em Londres.
Em 1808, Hipólito da Costa inaugurou o Correio Braziliense, periódico que criticava o governo português, que impossibilitado de proibir sua impressão, aplicava penas a quem o lesse, e determinou a criação da Gazeta do Rio de Janeiro, que divulgava notícias favoráveis ao Reino Português.
Em 1822, com a conquista da independência o Correio Brasiliense foi fechado, 175 edições depois, pelo seu fundador que é considerado o patrono da imprensa no Brasil.
Em 1934 foi fundado o primeiro sindicato dos jornalistas, em Juiz de fora (MG), porém a regulamentação da profissão veio apenas em 1938 e a exigência de diploma de curso superior foi determinada em 1969”.

Para quem quiser saber outras curiosidades como esta, acesse o site: http://www.facom.ufba.br/com112_2001_2/buracodaimprensa/curiosidades.htm
É isso! Parabéns a todos os Jornalistas!